domingo, 17 de julho de 2011

Somos diferentes, somos iguais.
Somos uma junção do perfeito com aquilo que mais há de mais imperfeito.
Tu ris-te. Eu choro.
Tu consegues ver as pessoas partir.
Eu não.
Esperei por ti mil vezes.
Mil vezes te imaginei.
Mil vezes, em silêncio, te beijei.
Mil vezes te olhei.
Mil vezes te perdoei.
Não aguento mais mil vezes de mágoa.
Sem querer quis-te quando não podia.
Quando não devia.
Tudo é imperfeito quando eu penso que é perfeito.
O tempo não perdoa e tudo o que se diz me magoa.
Não consigo olhar apenas para não pensar.
Quero esquecer mas nem por um minuto esqueço.
A história ficou por contar.
Mas agora, já não há mais pontos a acrescentar.
Tudo fica, tudo passa.
A saudade não mata. Magoa, fere.
Há mais memórias a juntar a todas as outras.
E sem eu querer...bem, sem eu querer.

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