terça-feira, 26 de julho de 2011

Podia-me esquecer de todas memórias, de todos os encontros. Podia-me esquecer de todos os lugares por que passamos. Podia-me deixar levar por essas memórias, por esses encontros, mas não preciso. Sou constantemente lembrada. Se não é pelos lugares que passamos, é pelas memórias. Se não é pelas memórias, é pelo cheiro. Se não é pelo cheiro é pelas músicas. Tudo é constante no meio de tanta inconstância. Não chegamos a ser eu e tu. Ou se o fomos, por pouco tempo foi. Agora, restam apenas algumas palavras repetidas, algumas das lembranças que insistem em ser lembradas por ele, ou pelos outros. Nada mais se pode fazer do que apagar o que na verdade, jamais será esquecido.

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