quarta-feira, 10 de junho de 2009


Hoje tentei encontrar no mar a resposta para os meus problemas.
Decidi que afinal não me posso considerar uma pessoa solitária. Sentir-mo-nos sozinhos mesmo quando estamos rodeados de gente é normal.
Sinto que a fuga dos pensamentos poderia ser a solução. Mas quem é que nos impede de pensar? os pensamentos vêm à cabeça e de repente, sentimos que não podemos evitá-los. Quando os tentamos evitar, parece que eles surgem com mais força.
A solução está em tentarmos crescer com eles e aprendermos com eles alguma coisa de útil para a nossa vida.
Como diz Molière, " O que fazemos nós na terra senão crescer?". E é verdade.
O segredo está em vermos a terra e o nosso pequeno Mundo com olhos de quem quer crescer e evoluir consoante os acontecimentos de uma vida.
Sim, sinto a falta de estar com algumas pessoas e sim, há momentos em que me sinto completamente solitária. Nesses momentos refugio-me no mar,nas palavras, na música aos berros, quartos escuros e às vezes choros em silêncio. No final, "acordo" novamente e não sinto pena de mim. Sinto que algo me espera lá fora, mas que eu ainda só não tive oportunidade de descobrir e de usufruir.
Não estou a espera da solução dos problemas, estou a espera do momento em que a resolução deles apareça.
Não estou a espera que apareça um anjo e que mê as asas dele.
Estou à espera da vida, da oportunidade de amar, viajar dentro de mim, sentir o espírito das coisas que nos aparecem e sentir a paz, como sempre desejei.
Para já, vou-me contentando com os sonhos em que estou acordada, com as pequenas expectativas, com as pequenas esperanças, com a sinceridade e com um pouco de paz, de amor, de música, de abraços. Hei-de encontrar mais, com certeza. =)

Foto: autor desconhecido.

Sem comentários:

Enviar um comentário