domingo, 28 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Sentimento do dia:
Pesadelo - quando um sonho e uma ilusão boa que nos conforta a alma acaba chama-se o que?
Um pesadelo não é um sentimento, mas no fundo até pode ser.
-"Como é que estas?"
-"Um pesadelo, obrigado"
Não era suposto fazer este post a rir-me, porque realmente sinto que uma ilusão que me andava a fazer bem acabou.
What else?
Pesadelo - quando um sonho e uma ilusão boa que nos conforta a alma acaba chama-se o que?
Um pesadelo não é um sentimento, mas no fundo até pode ser.
-"Como é que estas?"
-"Um pesadelo, obrigado"
Não era suposto fazer este post a rir-me, porque realmente sinto que uma ilusão que me andava a fazer bem acabou.
What else?
quinta-feira, 11 de junho de 2009
"Bem Versus Mal"
"Porque o choro e o riso
Estão mais perto do que julgas
E há quem diga que é preciso
Comer o deserto às fatias
P'ra alcançar o paraíso"
Clã- Bem Versus Mal
Estão mais perto do que julgas
E há quem diga que é preciso
Comer o deserto às fatias
P'ra alcançar o paraíso"
Clã- Bem Versus Mal
quarta-feira, 10 de junho de 2009

Hoje tentei encontrar no mar a resposta para os meus problemas.
Decidi que afinal não me posso considerar uma pessoa solitária. Sentir-mo-nos sozinhos mesmo quando estamos rodeados de gente é normal.
Sinto que a fuga dos pensamentos poderia ser a solução. Mas quem é que nos impede de pensar? os pensamentos vêm à cabeça e de repente, sentimos que não podemos evitá-los. Quando os tentamos evitar, parece que eles surgem com mais força.
A solução está em tentarmos crescer com eles e aprendermos com eles alguma coisa de útil para a nossa vida.
Como diz Molière, " O que fazemos nós na terra senão crescer?". E é verdade.
O segredo está em vermos a terra e o nosso pequeno Mundo com olhos de quem quer crescer e evoluir consoante os acontecimentos de uma vida.
Sim, sinto a falta de estar com algumas pessoas e sim, há momentos em que me sinto completamente solitária. Nesses momentos refugio-me no mar,nas palavras, na música aos berros, quartos escuros e às vezes choros em silêncio. No final, "acordo" novamente e não sinto pena de mim. Sinto que algo me espera lá fora, mas que eu ainda só não tive oportunidade de descobrir e de usufruir.
Não estou a espera da solução dos problemas, estou a espera do momento em que a resolução deles apareça.
Não estou a espera que apareça um anjo e que mê as asas dele.
Estou à espera da vida, da oportunidade de amar, viajar dentro de mim, sentir o espírito das coisas que nos aparecem e sentir a paz, como sempre desejei.
Para já, vou-me contentando com os sonhos em que estou acordada, com as pequenas expectativas, com as pequenas esperanças, com a sinceridade e com um pouco de paz, de amor, de música, de abraços. Hei-de encontrar mais, com certeza. =)
Foto: autor desconhecido.
terça-feira, 9 de junho de 2009
13:11 - Cheia de sono, de dores de cabeça, de ovários, ainda a ouvir os sons bruscos da música da noite anterior.
13:12 - Feliz e satisfeita por as vezes podermos relaxar mesmo no meio daqueles que não são exactamente do teu "meio".
13:13- Feliz por decidir viver.
13:14 - Está quase na hora de voltar a Aveiro e abraçar os que mais amo.
=)
13:12 - Feliz e satisfeita por as vezes podermos relaxar mesmo no meio daqueles que não são exactamente do teu "meio".
13:13- Feliz por decidir viver.
13:14 - Está quase na hora de voltar a Aveiro e abraçar os que mais amo.
=)
domingo, 7 de junho de 2009
Para quê?
Para quê ser o musgo do rochedo
Ou urze atormentada da montanha?
Se a arranca a ansiedade e o medo
E este enleio e esta angústia estranha.
E todo este feitiço e este enredo
Do nosso próprio peito?E é tamanha
E tão profunda a gente que o segredo
Da vida como um grande mar nos banha?
Pra quê ser asa quando a gente voa,
De que serve ser cântico se entoa,
Toda a canção de amor do Universo?
Para quê ser altura e ansiedade,
Se se pode gritar uma Verdade
Ao mundo vão nas sílabas de um verso?
Florbela Espanca- Pra quê? in Sonetos
Paisagem editora.
Edição: Maio de 1982
Ou urze atormentada da montanha?
Se a arranca a ansiedade e o medo
E este enleio e esta angústia estranha.
E todo este feitiço e este enredo
Do nosso próprio peito?E é tamanha
E tão profunda a gente que o segredo
Da vida como um grande mar nos banha?
Pra quê ser asa quando a gente voa,
De que serve ser cântico se entoa,
Toda a canção de amor do Universo?
Para quê ser altura e ansiedade,
Se se pode gritar uma Verdade
Ao mundo vão nas sílabas de um verso?
Florbela Espanca- Pra quê? in Sonetos
Paisagem editora.
Edição: Maio de 1982
quarta-feira, 3 de junho de 2009
O Amor e a Solidão
" A necessidade que o seres humanos têm de fugir à solidão está intimamente ligada ao amor. Muitas vezes, procuramos ter casos amorosos para evitar a solidão, mas a maior solidão pode ser aquela que se sentre nas fases finais e vacilantes de uma relação. A intensidade especial de um primeiro amor pode ser, em parte, uma reacção a um milagre súbito de intimidade sensual. Esta situação pode ser de uma intensidade tal que a separação, por uma hora que seja, quanto mais por vários dias, se torna praticamente insuportável. É como se parte do nosso ser nos estivesse a ser arrancada.
Numa relação estabelecida, a separação nunca é sentida exactamente como solidão, pois continuamos a sentir a presença da pessoa amada de uma forma quase física. Quando se perde a pessoa amada para sempre, a sensação de redobrada solidão pode ser devastadora.
Consciente ou inconscientemente, a nossa necessidade enquanto seres humanos de fugir à solidão está sempre presente no amor que tempos por outra pessoa.
Em geral, quem ama com mais intensidade é tambem quem sente mais vezes a solidão, quem sofre mais com a ausência do outro, com os mal entendidos, as traições e a aventual perde desse amor. Este é outro dos paradoxos do amor. Sentimos muitas vezes que seríamos capazes de morrer se não tivessemos a pessoa amada. No entanto, para construir uma relação boa e duradoura, temos também que aprender a sobreviver sozinhos."
" Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros da distância"
O vento da noite gira no céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Qui-la, e ela, por vezes, também me quis.
Em noites como esta, tive-a nos braços.
Tantas vezes a beijei, sob o céu infinito.
Ela quis-me e, por vezes, eu também a queria.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que a já não tenho, pensar que a hei perdido.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso vai na alma como o orvalho no pasto.
Que importa que o meu amor a não tenha guardado.
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo. Ao longe, alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta por a ter perdido. "
Pablo Neruda (1904-73)
In Linguagem do Amor-Uma celebração do amor e da paixão, Tresidder, Megan.
Numa relação estabelecida, a separação nunca é sentida exactamente como solidão, pois continuamos a sentir a presença da pessoa amada de uma forma quase física. Quando se perde a pessoa amada para sempre, a sensação de redobrada solidão pode ser devastadora.
Consciente ou inconscientemente, a nossa necessidade enquanto seres humanos de fugir à solidão está sempre presente no amor que tempos por outra pessoa.
Em geral, quem ama com mais intensidade é tambem quem sente mais vezes a solidão, quem sofre mais com a ausência do outro, com os mal entendidos, as traições e a aventual perde desse amor. Este é outro dos paradoxos do amor. Sentimos muitas vezes que seríamos capazes de morrer se não tivessemos a pessoa amada. No entanto, para construir uma relação boa e duradoura, temos também que aprender a sobreviver sozinhos."
" Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros da distância"
O vento da noite gira no céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Qui-la, e ela, por vezes, também me quis.
Em noites como esta, tive-a nos braços.
Tantas vezes a beijei, sob o céu infinito.
Ela quis-me e, por vezes, eu também a queria.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que a já não tenho, pensar que a hei perdido.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso vai na alma como o orvalho no pasto.
Que importa que o meu amor a não tenha guardado.
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo. Ao longe, alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta por a ter perdido. "
Pablo Neruda (1904-73)
In Linguagem do Amor-Uma celebração do amor e da paixão, Tresidder, Megan.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Como é que é possível as pessoas sufocarem tanto as outras?
Como é que é possível haver tanta confusão onde ela nem sequer existe?
Fogo... tou tão farta de tudo.
Cada dia que passa sinto-me mais inútil no mundo, sinto-me mais má pessoa, sinto que não há qualquer razao para estar aqui. Não faço ninguém feliz, não faço ninguém sorrir.
Sou um poço de água fria.
Quero ir ver estrelas e relaxar.
Quero ouvir o som do mar.
Quero, sozinha, deitar-me na areia e sonhar com um dia que possivelmente nunca vai chegar.
Preciso de esquecer. Preciso de acordar.
Preciso de um som de uma guitarra acústica ao meu lado para poder relaxar, cantar e usufruir daquele som tao bonito e tão pacífico.
Para mim, o maior calmante que pode existir é a música e a paz de um abraço.
Quero ver um por do sol.
Quero sonhar acordada.
Quero sentir a brisa fresca da noite, deitada numa relva qualquer.
Quero...
Enfim... quero...
Como é que é possível haver tanta confusão onde ela nem sequer existe?
Fogo... tou tão farta de tudo.
Cada dia que passa sinto-me mais inútil no mundo, sinto-me mais má pessoa, sinto que não há qualquer razao para estar aqui. Não faço ninguém feliz, não faço ninguém sorrir.
Sou um poço de água fria.
Quero ir ver estrelas e relaxar.
Quero ouvir o som do mar.
Quero, sozinha, deitar-me na areia e sonhar com um dia que possivelmente nunca vai chegar.
Preciso de esquecer. Preciso de acordar.
Preciso de um som de uma guitarra acústica ao meu lado para poder relaxar, cantar e usufruir daquele som tao bonito e tão pacífico.
Para mim, o maior calmante que pode existir é a música e a paz de um abraço.
Quero ver um por do sol.
Quero sonhar acordada.
Quero sentir a brisa fresca da noite, deitada numa relva qualquer.
Quero...
Enfim... quero...
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