Somos diferentes, somos iguais
Virar as costas é difícil. Abandonar o sonho também.
Tudo é uma constante numa fase de inconstâncias.
Tudo é racional quando na verdade é emocional.
Tudo é superficial quando existe um final.
O ponto final que custa a dar,
Não é nada mais do que finalizar aquilo que não soubemos amar.
Amei-te. Tu amaste-me.
Eu tudo te dei e tu tudo me deste.
No final, não resta nada.
Eu não te amo. Tu não me amas.
Eu nada te dei, e tu não me deste nada.
Tudo sobrevoou. E no entanto, nada ficou.
Resta um pouco do tudo, e um pouco do nada.
E com isso não me prendo, não me afasto, e apenas me arrasto pelo tempo.
O tempo que partilho contigo, com os outros, com o Mundo e com tudo o que resta.
Ou do que já não resta?
Nada nos pertence, e nada do que temos é realmente nosso.
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