quinta-feira, 29 de julho de 2010

Tens várias portas à tua disposição. Basta abrires a que queres que não se feche.

domingo, 25 de julho de 2010

Coisas que nos deixam a pensar, quando quem as provocou nem sequer pensou.

Algumas pessoas são más, mas acho que isso toda a gente já sabe. Não sei porque é que fico tão admirada quando isto se passa todos os dias, e nos é anunciado nas vozes da rádio e nas letras dos jornais.

Depois de um belo dia de praia, daqueles que já não tinha há muito tempo, regressei a casa e o meu pai apercebeu-se que o carro tinha sido assaltado. Ficámos alarmados porque o prejuízo ainda tinha sido grande. Fiquei assustada. Sei que não foi um assalto à casa ou a mim mesma mas fiquei assustada e triste. Já vi isto acontecer a muita gente, mas quando é a nós sentimos aquela coisa incomodativa chamada ansiedade.

A parte pior (ou melhor, como preferirem), é que encontrámos todo o material atrás de um arbusto mesmo na esquina do prédio. Nada foi tocado. A ansiedade aumenta por saber que provavelmente voltarão para vir buscar aquilo que, por sorte, já não está lá.

Estou triste e sinto-me ingénua por pensar que isto só acontece aos outros. Sinto-me ingénua também por ficar devastada com uma coisa destas, porque vendo bem, não devemos nada a ninguém, tentamos ser simpáticos com toda a gente, somos gente honesta e gente do bem. Percebem o porquê de me sentir tão ingénua?! eu sei que é ridiculo eu estar assim, mas custa-me saber que as pessoas são más e que não tiveram os bons princípios que os meus pais tiveram: não fazer o mal às pessoas.

Só para rematar aqui a minha frustração, uso uma das frases, de uma das músicas dos N.A.D " tudo por causa da puta da droga" muito provavelmente. Temos que ajudar estas pessoas de alguma maneira e incutir-lhes o bem. Não haverá maneira com certeza...a maldade existe por um motivo e é incortonável, mas gosto de pensar que de alguma maneira lamentarão um dia tudo aquilo que fizeram. E falo disto, como também falo doshomicidas que é um caso bem pior. Nem consigo imaginar. Enquanto os bens materiais forem bens materiais e não forem sangue e pulsações, nada nos podemos queixar.

A queixa é em vão portanto, mas precisava de descarregar de alguma maneira o chóque.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Definitivamente: isto NÃO me está a acontecer...

domingo, 18 de julho de 2010

Shamanismo

Estava eu numa festa de aniversário de uma amiga chegada do meu pai, e minha também, quando ela me apresenta o Shamamismo, juntamente com mais umas pessoas.
Fiquei interessada por saber que se reúnem através de um tambor que através de 15 minutos de som, viajam através da alma, invocando a Deus e a deuses da natureza para encontrarem alguma paz interior.
Fiquei fascinada com a maneira como falaram de toda a vida, onde a base é ter os pés bem assentes na terra, num caminho pacífico, construído pelas batalhas do nosso dia-a-dia. Ali não há profissões, estatutos, níveis. Somos todos iguais, onde o nosso papel na sociedade é apenas falado como uma experiência.
Como só hoje aprendi algumas coisas, vou-vos deixar aqui uma explicação melhor do que a minha tirada do site www.mysterycompany.com.br :

Shaman é alguém (seja homem ou mulher) que entra num estado alterado de consciência por vontade própria, para contactar e utilizar uma realidade oculta. É a viagem da alma para obter o poder do conhecimento oculto. Animais de poder o cercam, músicas do poder têm a função de invocar os espíritos protectores e seus objectos rituais ajudam a sustentar o estado shâmanico da consciência. O shaman trabalha em conjunto com as forças da natureza para promover a cura e transmitir o poder.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

PIC

Está-me a custar sair daqui. Olho lá para fora e sinto-me a despedir como se nunca mais cá voltasse.

O início do ano começou com a treta do costume: conhecer a nova gente, interagir, saber das pessoas, contar promenores das histórias de Verão que até podiam não interessar a ninguém, marcar jantares...

Foram feitas escolhas e alguns esclarecimentos de sentimentos, onde foram descobertos outros e ainda assim deixados depois.

Com uma lágrima ou com um sorriso estive sempre rodeada de pessoas que me acompanharam nesta terra que me acolheu. Sei que estou a parecer um pouco dramática, parecendo que este é o meu último ano e blablabla, mas só quem passa por experiência semelhante é que sabe o que custa. Claro que àqueles que nada gostam disto, não lhes deve custar.

Hoje sinto o peso do dia em cima de mim, o peso de todo o ano. Sinto-me cansada como se tivesse tido 10.000 exames. No entanto o cansaço é naturalmente psicológico. Ao arrumar a "tralha" típica que se junta ao fim do ano encontrei pedaços de memória que me fizeram viver e reviver o que aqui passei. É que nada disto teria sido tão marcante se não tivesse tido pessoas que me marcassem.

Continuando... este ano foi de facto desgastante, mas sinto que aprendi imenso com o que a vida me ia ensinando em relação a tudo. Nem tudo foi como pensei, e muita coisa que desejei não consegui concretizar.

Claro que a minha cidade é sempre a minha cidade, e adoro-a. Tenho os verdadeiros lá. Tenho os que realmente me amam e me apoiam incondicionalmente. Aqui, embora tenha pessoas a quem posso atribuir o verdadeiro nome de amigo, tenho pessoas que passam pela mesma experiência e que entendem a solidão de chegar a casa e não ter ninguém à espera.

Valorizo todos os momentos que passo em Aveiro e todos os momentos que passo em Viseu. E são esses os momentos que na altura de regressar a Viseu levo, assim como os levo na altura de regressar a Aveiro. São um apoio constante. E este ano, e ainda bem, senti necessidade de estar nos dois sítios sem necessidade de menosprezar nenhum, e isso é bom. É bom quando te sentes "acarinhada" em duas cidades.

Bem, isto já está demasiado extenso e já estou demasiado distraída para continuar a divagar. Apenas queria agradecer a algumas pessoas (que sei que algumas nem conhecem a existência deste blog), que fizeram parte deste ano lectivo e que sou obrigada a mencionar por todo o bem que fizeram, tendo em conta que um sucesso emocional pode ser o sucesso de tudo o resto. O meu obrigada.

- Emanuela, Cátia, Catarina, Vera, Sara, Jô Bals. (Viseu)

- Catarina (Noddy), Catarina, Bruno, Cruz, Brigite, Carlos (Aveiro)

domingo, 11 de julho de 2010

Quando não se tem nada a perder e nada a ganhar o meu conselho é o seguinte: arrisca.

domingo, 4 de julho de 2010

Caminhos e desencontros.

" - Gostava mesmo muito de o encontrar porque sinto que o devo mesmo encontrar...
- Então, porque é que não encontras?
- Como? já procurei em todo o lado...
- A procura e o encontro estão sempre unidos, podem é demorar a ficar juntos...
- Hmm...interessante...isso faz-me lembrar uma história.
- A mim também
(risos cúmplices enquanto caminhavam livremente) "