terça-feira, 18 de maio de 2010

Mais um dia se levanta.
Mais um dia de vida, que é supostamente sempre menos um dia.
Amanha é outro dia para levantar e ao fim do dia cair na cama, exausta por mais um dia se ter passado.
Depois de amanhã será apenas mais um dia, em que acordo cansada e me deito cansada.
Depois do depois de amanhã, o mesmo ciclo.
E tudo isto assim, sem grandes ânimos e sem grandes aventuras.
Resta-me todos os momentos com quem passo os dias e por vezes as noites. Restam-me essas pessoas, que continuam direitas ao pé de mim e que eu agradeço todos uns dias um pouco mais por isso.
Depois sinto-me ingrata porque pergunto a mim mesma " Mas que raio de vida então é que tu queres?!" e novamente sinto-me grata por afinal de contas este ser um pedaço de vida que escolhi.
E afinal de contas, apenas só se nasce uma vez.

1 comentário:

  1. "Por razões pragmáticas, adoro a rotina. Adoro a sua estrutura. Adoro saber que todos os meus dias são livres. Sei onde vou estar à noite. Eu sei que a minha vida é algo ordeira. Mas gosto mais dela assim." - Andrea Martin

    No entanto, há aqueles de nós que são incompatíveis com a ideia. A minha sugestão é: torna cada dia teu. Molda cada minuto de cada dia à tua própria maneira. Adiciona-lhe sal. Adiciona-lhe flores. Adiciona-lhe música. Dá-lhe algo que o torne único. Assim, nenhum dia será apenas "mais um", para passarem a ser, cada um deles, um.

    Beijinho grande pipoca*

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