- Não, não pode ser assim.
- Mas porquê? Não estou a perceber a confusão.
- Porque não é o correcto. Hoje estou aqui. Amanha já não estou. Mas não sou eu que me preocupa. O que me preocupa és tu. Porque se amanhã eu não estiver, eu volto. Não vou a lado nenhum, estarei sempre aqui. Tu... é que hoje estás e amanhã não estas. Depois voltas a estar, mas depois partes novamente, sem avisar, sem prestar qualquer justificação. No fundo, acabas sempre por não voltar na mesma.
- Volto mas não volto?
- Sim... quer dizer... não sei explicar. Tudo isto sempre foi difícil de explicar. Contigo passei os melhores momentos, mas tanta instabilidade acabou por tirar o interesse. Desculpa. Mas agora sinto que já é tarde demais. Agora sou eu que tenho as dúvidas devido a tanta indecisão da tua parte. Agora sou eu que não sei se chega.
- Compreendo, mas não quero isso assim...
- Foste tu que assim quiseste. Faltou-nos conversar, faltou-nos a companhia constante um do outro, e não vi interesse da tua parte em fazeres isso.
- Não foi não ter interesse, foi simplesmente... sei lá...
- Exacto, foi esse o problema. E eu não quero que vás. Eras a companhia que mais queria lá comigo, no entanto, começo a não suportar a dor de te ter, e de não te ter novamente, e de te voltar a ter e de te perder outra vez. Começa a tornar-se um hábito, e esse é um hábito a que não me quero habituar. Não é saudável para mim. Para ti, começo a achar que é o normal.
O que tu não sabes, é que vai haver um dia em que eu não voltarei mais. Haverá um dia em que sentirás a minha falta se realmente fui importante para ti. E nesse dia, será tarde demais. Até lá, vou sentindo a tua falta, não penses que não. Simplesmente é uma questão de hábito, e desse hábito, eu quero-me habituar.
- Mas porquê? Não estou a perceber a confusão.
- Porque não é o correcto. Hoje estou aqui. Amanha já não estou. Mas não sou eu que me preocupa. O que me preocupa és tu. Porque se amanhã eu não estiver, eu volto. Não vou a lado nenhum, estarei sempre aqui. Tu... é que hoje estás e amanhã não estas. Depois voltas a estar, mas depois partes novamente, sem avisar, sem prestar qualquer justificação. No fundo, acabas sempre por não voltar na mesma.
- Volto mas não volto?
- Sim... quer dizer... não sei explicar. Tudo isto sempre foi difícil de explicar. Contigo passei os melhores momentos, mas tanta instabilidade acabou por tirar o interesse. Desculpa. Mas agora sinto que já é tarde demais. Agora sou eu que tenho as dúvidas devido a tanta indecisão da tua parte. Agora sou eu que não sei se chega.
- Compreendo, mas não quero isso assim...
- Foste tu que assim quiseste. Faltou-nos conversar, faltou-nos a companhia constante um do outro, e não vi interesse da tua parte em fazeres isso.
- Não foi não ter interesse, foi simplesmente... sei lá...
- Exacto, foi esse o problema. E eu não quero que vás. Eras a companhia que mais queria lá comigo, no entanto, começo a não suportar a dor de te ter, e de não te ter novamente, e de te voltar a ter e de te perder outra vez. Começa a tornar-se um hábito, e esse é um hábito a que não me quero habituar. Não é saudável para mim. Para ti, começo a achar que é o normal.
O que tu não sabes, é que vai haver um dia em que eu não voltarei mais. Haverá um dia em que sentirás a minha falta se realmente fui importante para ti. E nesse dia, será tarde demais. Até lá, vou sentindo a tua falta, não penses que não. Simplesmente é uma questão de hábito, e desse hábito, eu quero-me habituar.
(Silêncio)
- Bem, acho que está na altura de desligar. Quero que saibas na mesma que além de tudo, que te adoro, mas simplesmente acho que é o melhor a fazer: é melhor não nos falarmos durante uns tempos. Enquanto falarmos vai haver a tentação de nos vermos, e normalmente quando nos vemos, abraçamo-nos e aquele calorzinho volta novamente entre nós. Eu, lamento, mas não estou disposta a isso. Não sou de aluguer.
- Não sei o que te diga.
- Isso é sempre o que tu dizes. Bem, espero do fundo do coração que encontres uma alma que consiga libertar a tua, bem como os teus medos. És uma pessoa merecedora de qualquer felicidade.
Adeus.
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