" O corpo dela debaixo dos lençóis brancos, no quarto escuro, as janelas abertas, a chuva a cair no pátio, a sentir que das duas uma: ou o ama ou o odeia para sempre. A dúvida maravilhosa. Não sei porque fiz o que fiz, só sei que te amo ou te odeio para sempre. Como se ainda fosse tempo.
Tenho pensado em ti porque dou comigo a julgar ter encontrado a resposta para a pergunta que me fizeste há muito muito e da qual entretanto me esqueci.
A resposta é terrível, é só o que sei. Sim, sei a resposta mas não sei a pergunta.
Também tenho pensado em ti porque toda a gente me pergunta por ti e de ti não sei nada, nunca soube nada e vem-me mais uma vez a vontade de julgar que é altura de saber alguma coisa antes de morrermos. Porque nós vamos morrer. Não é óbvio, nem banal, nem previsível, nem sequer natural. Nós vamos morrer sem saber minimamente o que isto foi, o que isso é. "
Pedro Paixão, barely legal
Tenho pensado em ti porque dou comigo a julgar ter encontrado a resposta para a pergunta que me fizeste há muito muito e da qual entretanto me esqueci.
A resposta é terrível, é só o que sei. Sim, sei a resposta mas não sei a pergunta.
Também tenho pensado em ti porque toda a gente me pergunta por ti e de ti não sei nada, nunca soube nada e vem-me mais uma vez a vontade de julgar que é altura de saber alguma coisa antes de morrermos. Porque nós vamos morrer. Não é óbvio, nem banal, nem previsível, nem sequer natural. Nós vamos morrer sem saber minimamente o que isto foi, o que isso é. "
Pedro Paixão, barely legal
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