Hoje percebi que afinal é possível ter saudades daquilo que nunca se teve. A nossa imaginação teima sempre em criar imagens, pequenas 'vivências' que não passam mesmo da nossa cabeça, pequenos filmes que vivemos para preencher aquele lugarzinho vazio. E no final, vimo-nos com saudades daquilo que nunca tivemos, mas que a nossa cabeça sustentou e que nós deixamos. A questão é se devemos ou não deixar a cabeça mandar no coração e vice-versa, criando a ilusão daquilo que pode a não vir acontecer nunca, e é então que o lugar vazio fica mais vazio e a tristeza sustenta nova tristeza de perda daquilo que nós imaginamos e que temos que abandonar. Está na hora.
Na jukebox: Jeff Buckley-Hallelujah
olha, ouve o álbum Grace, do Jeff Buckley todo. Esse homem fez trabalhos fantásticos.
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