domingo, 29 de março de 2009

Lá porque ando embaixo agora Não me neguem vossa estima Que os alcatruzes da nora Quando chora Não andam sempre por cima Rir da gente ninguém pode Se o azar nos amofina E se Deus não nos acode Não há roda que mais rode Do que a roda da má sina. Sabe-se lá Quando a sorte é boa ou má Sabe-se lá Amanhã o que virá Breve desfaz - se Uma vida honrada e boa Ninguém sabe, quando nasce Pró que nasce uma pessoa. O preciso é ser-se forte Ser-se forte e não ter medo Eis porque às vezes a sorte Como a morte Chega sempre tarde ou cedo Ninguém foge ao seu destino Nem para o que está guardado Pois por um condão divino Há quem nasça pequenino Pr'a cumprir um grande fado.

Amália.

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