Hoje deixei-me voar por entre as ondas e por entre o vento que pairavam naquele ali.
Fui voar para bem longe onde não existia o ontem, mas também onde não existia o amanhã.
O pensamento voou apenas para o presente e para aquilo que até então se passava na minha vida.
Não, não vou acabar com uma garrafa de Baileys nem com uma caixa de preservativos, simplesmente percebi que não vale a pena apagar aquilo que já foi vivido e lembrado milhares de vezes. Não vale a pena antecipar um futuro ou até mesmo o presente, quando é o destino quem manda.
" How many special people change? / How many lives are living strange? " dizem os Oasis na canção Champagne Supernova. Estava a ouvi-la enquanto olhava para o mar, e percebi que chorei como uma criança por dentro. Não quis entender o que se passou ou o que se poderá vir a passar, afinal estava ali para esquecer passado e futuro. No entanto, por mais difícil que seja não pensar nas mágoas que a vida nos apronta, senti-me feliz. Feliz por afinal, ter tudo e ter achado sempre na minha vida que me faltava qualquer coisa. Se formos por esta ordem de ideias, falta sempre alguma coisa. A questão é se o que falta é merecedor de tal infelicidade ou merecedor de tal angústia. E percebi que não. Se falta é porque, em alguns casos, alguém quis que faltasse. Se quis que faltasse é porque não é merecedor sequer de tais pensamentos.
Continuei com um espírito melancólico que me tem acompanhado dia e noite, mas que tento esconder. Decidi que não tenho mais que esconder nada. Sou feliz, mas magoada. Sou feliz, e um dia hei-de ser mais ainda. Quando a mágoa passar, tenho a certeza que algo de belo irá substituir tal sentimento.
E quando isso acontecer, eu estarei aqui para abraçar passado, presente e futuro novamente.
=)
Iluminada, de novo :)
Ja nao era sem tempo de te voltares a encontrar bruninha chatinha mázinha e teimosinha.
ResponderEliminarFico feliz por isso :)
beijinho grande